O Mergulho

Thiago Alldeia

Mergulhei dentro de mim e descobri novo universo
E até estrelas cadentes que trazem belos versos

Dizem que uma andorinha só não faz verão
Querem dirá uma andorinha apedrejada de asas quebradas
Viver como humano é suportar o insuportável
Estar em um deserto em busca de água potável
Sem escudos e sem armas, poderes vivo a vida real
Mas estouro o inferno com a coragem do bem contra o mal
É preciso virar a página pra saber do final
Agora escreva sua história seja o ator principal

Mergulhei dentro de mim e descobri novo universo
E até estrelas cadentes que trazem belos versos
Ver na água cristalina minha face refletida
Gotas que caem dos olhos e ondulam minha vida

Flashs de memória as vezes me sinto num jogo
Confinado em um planeta até o momento do sopro
Guerreiro já cansado por vezes bombardeado
Manterei fiel a missão que me foi dada
Seguirei dando o meu máximo e que eu nunca me esqueça
Que no final do jogo há uma porta sem maçaneta
E que ao olhar de longe eu já veja acenando
A verdadeira felicidade que por ventura eu perdi
Nos caminhos tortuosos que na Terra percorri 2x

A tristeza é produtiva e também faz aprender
Se tenho papel e caneta, escrevo pra esquecer
Vou compor pra preencher o vazio que decompõe
E saudade que eu sinto ao lembrar de minha mãe
E se eu não virar a página não ei de conhecer
As linhas dessa história que ficaram por escrever
Cordas me acorrentam mas também me acalentam
No toque da minha viola dançou 100 vezes 70

Mergulhei dentro de mim e descobri novo universo
E até estrelas cadentes que trazem belos versos
Ver na água cristalina minha face refletida
Gotas que caem dos olhos e ondulam minha vida

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