É de Lisboa

Cidade assim tão bonita
Não há no mundo, eu aposto
A ninguém com isto iludo
Pois tem lá tudo do que eu mais gosto

Na viela mais antiga ou numa rua qualquer
Os versos duma cantiga são
Quantas vezes o pão que a gente quer

É de Lisboa a sé já tão velhinha
Onde o povo alfacinha reza por ela
É de Lisboa a tela de mil cores
Pintada com as flores que tem cada janela
É de Lisboa o pregão da varina
Que ao virar duma esquina alegre soa
E é verdade que salta tanto à vista
A saudade fadista também é de Lisboa

Num arraial popular
Ao som do vulgar harmónio
Quem não gosta de bailar
Sempre que chega o Santo António

A saltar uma fogueira na noite de São João
Fui sozinha, mas voltámos dois
Porque queimei depois meu coração

É de Lisboa a sé já tão velhinha
Onde o povo alfacinha reza por ela
É de Lisboa a tela de mil cores
Pintada com as flores que tem cada janela
É de Lisboa o pregão da varina
Que ao virar duma esquina alegre soa
E é verdade que salta tanto à vista
A saudade fadista também é de Lisboa

É de Lisboa o pregão da varina
Que ao virar duma esquina alegre soa
E é verdade que salta tanto à vista
A saudade fadista também é de Lisboa

Trivia about the song É de Lisboa by Amália Rodrigues

When was the song “É de Lisboa” released by Amália Rodrigues?
The song É de Lisboa was released in 1967, on the album “Fado 67”.

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