Sob Céus De Ba(h)ía

É revelado tudo no primeiro dia:
caleidoscópio urbano em cinza e marrom.
Prometem tudo sob os seus dessa baía.
Controlam as cores agora mortas e os sons.

A corja fere fundo o pobre e o velho cego:
sem dó a carne é aberta aos poucos ou de vez.
A mão que pede não bate, aperta o prego
pro imperador que é mesmo o pior dos três.

Eu vejo a trindade sob céus dessa baía
Eu sinto a trindade todo profano dia.

Os pulsos ardem por ação dessas correntes.
Ferrugem e sangue empestiando o sal e o ar.
Sem distinção entre culpados e inocentes,
o rito vive rijo e anula o pensar.

Legado é sintoma de imensa letargia:
entorpecidos por uma dor aguda e inchada.
Engoliu choro enquanto nobre algoz ria?
Então aguenta porque essa tortura é nada...

Eu vejo a trindade sob céus dessa baía
Eu sinto a trindade todo profano dia.

Calem sua boca...

Tortura...

Em nome de um imperador, um torturador e um sofredor...
Em nome de um opressor e de imensa dor...
Segue o chão cinza e marrom...
Seguem idéias e os sons...

Trivia about the song Sob Céus De Ba(h)ía by Automata

When was the song “Sob Céus De Ba(h)ía” released by Automata?
The song Sob Céus De Ba(h)ía was released in 2006, on the album “Indivíduo-Ação”.

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