Não Vim Pra Passar Batido
[Verso 1: Barro]
Não tô aqui de passagem
Tô no meio da viagem
Vim aqui pra me encontrar
Não tô aqui a passeio
Sou parceiro do futuro
Da noite do que virá
[Verso 2: Barro]
Eu levo a vida de indivíduo
Sou lançado, desvalido
Sou um cantor popular
Eu tô no meio do meu perigo
Olhando pro precipício
Querendo me abocanhar
[Pré-Refrão: Barro]
Eu sou caipira
Pirapó
Nossa senhora
Piraçava, piraúna
Pirangi e Pirauá
Eu sou Paraíba e Pernambuco
Sergipano
Sou cafuso
Salvador
Paranauá
[Refrão: Barro]
Não vim pra passar batido
Não vim pra passar batido, não
Não vim pra passar batido
Não vim pra passar batido, não
[Verso 3: Jéssica Caitano]
Vai dando espaço pela rua que eu cheguei
Passar batido nesse corre eu nem pensei
Que a água corre só para o mar isso eu já sei
Grande fluxo no meu rio transbordou mais uma vez
É no repente que a poesia eu amarro
Passar o mar pelo sertão fazendo barro
Dou mais um giro e fecho o ciclo improvisado
É bom para botar roça e deixe que o terreiro eu varro
Observando a natureza do lugar
Vejo onde o pássaro canta para o meu ninho gorjear
De grão em grão a mata inteira vai vingar
E essa mesma resistência no meu solo eu vou plantar
E essa semente eu vou guardar
O vento é o alimento, desce o sol no firmamento
Acelero o pensamento pro meu verso te encontrar
[Pré-Refrão: Barro]
Eu sou caipira
Pirapó
Nossa senhora
Piraçava, piraúna
Pirangi e Pirauá
Eu sou Paraíba e Pernambuco
Sergipano
Sou cafuso
Salvador
Paranauá
[Refrão: Barro]
Não vim pra passar batido
Não vim pra passar batido, não
Não vim pra passar batido
Não vim pra passar batido, não