A Um Passo da Destruição
Me prenderam num quarto escuro
Jogaram a chave fora
Eles chamam isso de mundo
Mas eu chamo de gaiola
Vozes sem corpos, palavras sem vida
Buscando reforços em mentiras escritas
E não vai ser por nada, nem por ninguém
Que eu vou me acomodar
Se o mundo e uma guerra e eu não tenho escolha
Eu preciso lutar
Ouço mil vozes, ecoam os gritos
Dos que morrem de fome ou de tiros
Não vejo mais nada em minha frente
A não ser os mortos e feridos
Que estão nos livros, em folhas vazias
Cheias de sangue, afogadas sozinhas
E não vai ser por nada e nem por ninguém
Que eu vou me acomodar
Se o mundo e uma guerra e eu não tenho escolha
Eu preciso lutar
A um passo da destruição, sinto sangue em minhas mãos
Agora eu sei que eu estou, a um passo da destruição
E não vai ser por nada, nem por ninguém
Que eu vou me acomodar
Se o mundo e uma guerra e eu não tenho escolha
Eu preciso lutar
A um passo da destruição, sinto sangue em minhas mãos
Agora eu sei que eu estou, a um passo da destruição