Quadrado Estreito
[Letra de "Quadrado Estreito"]
Perdidos seres de sombreiro
Vencidos, mas guerreiros
Lutadores da ilusão
Vermes, no fundo, patrulheiros
Sempre mensageiros
Seres com os pés no chão
Podem ser revolucionistas
Mas não são nazistas, nem são ditadores
Nem analistas
Seres humanos querendo viver
Podem ser revolucionistas
Mas não são nazistas, nem são ditadores
Nem analistas
Seres humanos querendo viver
São os jovens que na noite tentam encontrar uma razão de viver
São os velhos que apesar dos sofrimentos
Vão levando o barco rio abaixo
Mas tem gente metendo a colher no meio
Destruindo sonhos e anseios
De um povo que só quer é viver em paz
Só passando a borracha em cima disso tudo
Só passando a borracha em cima disso tudo
Só passando a borracha em cima
Hipocrisia, maresia existente nas periferias
Que parece até mesmo uma ilha
Isolada da população
São populosos os peregrinos que não tem o seu próprio leito
Primogênitos sem direito
Sem direitos iguais
Aí alguém aparece num quadrado estreito
Falando do direito e prometendo paz
Mas nunca traz
Aí alguém aparece num quadrado estreito
Falando do direito e prometendo paz
Mas nunca traz
Só passando a borracha em cima disso tudo
Só passando a borracha em cima disso tudo
Só passando a borracha em cima disso tudo
Só passando a borracha em cima disso tudo
Aí alguém aparece num quadrado estreito
Falando do direito e prometendo paz
Mas nunca traz
Aí alguém aparece num quadrado estreito
Falando do direito e prometendo paz
Mas nunca traz
Só passando a borracha em cima disso tudo
Só passando a borracha em cima disso tudo
Só passando a borracha em cima disso tudo
Só passando a borracha em cima disso tudo