Apocalipse Karaja
Terra! Profecias do pajé filho do fogo
Que se cumpra o extermínio dos domínios de Tupã
Dos segredos profanados da aruanã
Nas profundezas da escuridão
Hei, hei
Trevas! Santuário libertado dos malditos
Devoradores de mundos, de almas, de sonhos
Oh! Criador e criatura
Dos versos medonhos
Que encanta o pajé
Na ocara Karajá
Ah, ah, ah, ah, ah
Uô, ô, ô, ô, ô, ô
Fogo! Profecias do pajé filho do tempo
As estrelas que desabam no infinito
No vale dos ventos
Na ira dos raios
Os planetas se chocam nos braços da morte
A fúria das águas
Os olhos perdidos no caos
Fim do mundo Karajá
Ah, ah, ah, ah, ah
Uô, ô, ô, ô, ô, ô
Filho Diuré, Guerreiro Aruanã
Manchastes a casa dos homens
Do Karajá, do Karajá
Manchastes a glória vermelha da guerra
Do Karajá, do Karajá
Profanastes o segredo sagrado do tempo
Eu profanei, eu profanei
Terra!