Cunhatã da Baixa
Carregar o estandarte e também fazer a arte
Da sinhá com seu bordado
No bailado e na costura
Ao criar as fantasias que adornam essa cultura
Não importa o lugar
Embalando o rocar
Na palminha e na caixinha
Até o surdo a batucar
Para mim não tem espera
Se precisar
Sou da galera
Sou da galera
Boi garantido
Nessa festa
Onde pulsa o coração
Eternamente será minha grande paixão
Agora que declarei
Nestes versos minha sina
Esta lenda eu criei
Só existe por catirina
Sou mulher
Sou menina
Sou guerreira parintina
Sou a rosa desse jardim