O Bem, o Mal e o Indiferente
Tenho uma história pra contar das coisas que eu vi
Os desertos escaldantes, o paraíso é logo ali
As guerras que lutei, as batalhas que venci
O ouro que eu roubei, o amor que eu perdi
Os homens que eu sou, sem lógica e com razão
Em cada gesto meu,100 anos e sem perdão
Não pergunte quem eu sou se eu vou ser a sua voz
O herói, o covarde, o inimigo dentro de nós
As marcas do meu corpo, a morte eu vi de frente
No fundo do olhar, o bem, o mal e o indiferente
O mundo é todo meu, por isso é assim
Renasço a cada dia, a estrada longa e não tem fim
Eu trago em minhas costas as montanhas que eu movi
O acaso, o mundo ou até chegar aqui
Não pergunte quem eu sou se eu vou ser a sua voz
O herói, o covarde, o inimigo dentro de nós