À Memória de Anarda

Alfredo Duarte / Bocage

Já de novo a meus olhos aparecem
A graça, o riso, as flores da alegria
Já na minha teimosa fantasia
Cuidados que velavam, adormecem

Nascemos para amar, a humanidade
Vai tarde ou cedo, aos laços da ternura
Tu és doce atrativo, ó, formosura
Que encanta, que seduz, que persuade

A frouxidão no amor, é uma ofensa
Ofensa que se eleva a grau supremo
Paixão requer paixão, fervor extremo
Com extremo fervor se recompensa

Num um celeste poder, tirano e duro
Às vezes, extorquisse as liberdades
Que prestava, ó, razão, teu lume puro?
Não forçam corações, as divindades
Fado amigo não há, nem fado escuro
Fados, são as paixões, são as vontades

Trivia about the song À Memória de Anarda by Carlos do Carmo

When was the song “À Memória de Anarda” released by Carlos do Carmo?
The song À Memória de Anarda was released in 2004, on the album “Coliseu dos Recreios de Lisboa: ao Vivo”.
Who composed the song “À Memória de Anarda” by Carlos do Carmo?
The song “À Memória de Anarda” by Carlos do Carmo was composed by Alfredo Duarte and Bocage.

Most popular songs of Carlos do Carmo

Other artists of Fado