Enquanto a Cidade Dorme
Roberto Martins
Enquanto a cidade dorme
Brinca louca a mocidade
Ao fulgor de um cabaré
Ó, quanta felicidade
Não há cabaré para mim
Não tenho prazer em dançar
O meu padecer não tem fim
Meu amor não voltou
E nunca mais vai voltar
Meus olhos procuram alguém
Alguém que não tem compaixão
Eu chamo, ela escuta e não vem
Para matar a saudade
Que há no meu coração