Valsa do meu subúrbio
Valsa triste Velha valsa
Das serestas Nas noites de lua
Ainda hoje, Tu emprestas
Teus lamentos Aos cantores da rua
Velha valsa Minha amiga
Tão boêmia Quanto o teu cantor
Valsa triste Tu me obrigas
A contar um história De amor...
Quem não viu num subúrbio distante
Numa valsa um cantor soluçar
A pedir, a implorar suplicante
A esmola de um beijo, um olhar
Eis que surge medrosa à janela
A donzela, a razão dos seus ais
Ele então pede a ela
Que esta valsa, não esqueça, jamais