Rancheira da Maruca
Já de lonjito ouvi a rancheira, na botoneira do nego antenor
Entrei na sala de chapeu na nuca, campeando a maruca que era meu amor
E fui pra copa pra tomar um gole, enquanto o fole se ia e voltava
Mas de repente de rosto colado passou do meu lado quem eu procurava
E uma prateada da marca solinge na mao de um taura que se vira bem
Ficou pelada no meio da sala arrumando a fala procurando alguém
E era china se descabelando, ao ver voando mesas e cadeiras
E o antenor que não via aquilo, largava tranquilo mas outra rancheira
E a maruca essa hora tremia pois já sabia o que ia enfrentar
Uma prateada metida navaia que ao sair da saia já chega a fala
Já resolvi presentar a china, corte de crina e uns bico de bota
E o lacraio se meteu na frente batendo com os dente na minha canhota
Esta amaruca chinoca dengosa mais perigosa que leite no fogo
Morena boa para entreveiro, e esse campeiro quis fazer de bobo