Aquarela do Brasil
Ary Barroso
Oh, abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil, pra mim! Brasil, pra mim!
Oh, esse coqueiro que dá coco
Aonde amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil, pra mim! Brasil, pra mim!
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da Lua
Toda canção do meu amor
Eu quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil, pra mim!
Brasil, pra mim!