Bailarinos de Porcelana
Cláudio Nucci / Luiz Fernando Gonçalves
Presos pelo destino
Num pedestal
Azul de cristal
Um par de bailarinos
De gestos imortais,
Sempre iguais,
No drama de uma cena sem fim
Ela se desengana,
Se desespera
E salta no chão
Quebrando a porcelana
E a longa espera em vão
E o seu último prazer
Foi um salto e depois morrer
Lá, sobre o cristal,
Seu par curvou-se sobre o pedestal
E assim ficou,
Anos de saudade,
Chorando a dor
Da falta do seu amor