Canto é Solidão

Ó minha guitarra porque chores
Porque dobras tu as minhas horas
E me fazes gostar desta amargura
Não vês que este meu canto é solidão
Ânsia, desejo de apertar na mão
A dor que o mundo entrega à desventura

Dizem que o fado me envenena a alma
Numa tortura que desfaz a calma
Que a vida deve dar a toda a gente
Se a vida me condena não importa
Quando me virem outra já estou morta
E só depois de morta sou diferente

Ai quem me dera ser como tu eras
Indiferente ao nascer das primaveras
Ao canto sedutor dum rouxinol
Mas eu sofro a renuncia do pecado
E canto porque sei que este meu fado
Vai dar à tua noite luz de sol

Dizem que o fado me envenena a alma
Numa tortura que desfaz a calma
Que a vida deve dar a toda a gente
Se a vida me condena não importa
Quando me virem outra já estou morta
E só depois de morta sou diferente

Trivia about the song Canto é Solidão by Cristina Branco

When was the song “Canto é Solidão” released by Cristina Branco?
The song Canto é Solidão was released in 1997, on the album “in Holland”.

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