Corvos Do Paraíso

Palavras mais palavras
Malditas, desgraçadas...
Outra vez jogadas contra o vento
Tudo aquilo que senti
Já não vale mais nada
Agora que vejo o quão tolo foi acreditar
Que o calor humano da revolução
Jamais queimaria minhas mãos
"Solidariedade proletária" escorrer
Ver o sangue nas costas de meus irmãos...

Agora que se contam corpos como grãos
Com os mortos enterramos nossos ideais
Como não alimentar
O ódio em meu olhar
Se a dor da traição aumenta cada vez
Que lembro de teu discurso febril
Escondendo a foice em teus olhos
E me sinto tão usado, infantil
E tão culpado, imundo, vazio, doente, imbecil
Tudo por ter acreditado uma vez

Trivia about the song Corvos Do Paraíso by Dance Of Days

When was the song “Corvos Do Paraíso” released by Dance Of Days?
The song Corvos Do Paraíso was released in 2001, on the album “A História Não Tem Fim”.

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