Davilicença

Cai nesse choro, que é de quintal de terreiro
Que é desaforo, e dá na pele do pandeiro
E dá no coro que o pandeiro tem
Aro de ouro, aro de ouro, aro de ouro
Soalhos de prata, sandálias
De prata quem tem, diga menino
É a morena, é a morena, é a morena e a mulata também

Na torre o sino, na torre da igreja o sinal
Na terra do menino o tom é natural
O tom é dó maior menino segue o tino
O tino destino, o tino destino, o tino destino
Destino do som
O choro é bom, do choro à lágrima, da lágrima a rima
Dos olhos a menina
Na mina o ouro da mina

Cai nesse choro, que é de quintal de terreiro
Que é desaforo, e dá na pele do pandeiro
E dá no coro que o pandeiro tem
Aro de ouro, aro de ouro, aro de ouro
Soalhos de prata, sandálias
De prata quem tem, diga menino
É a morena, é a morena, é a morena e a mulata também

Na torre o sino, na torre da igreja o sinal
Na terra do menino o tom é natural
O tom é dó maior menino segue o tino
O tino destino, o tino destino, o tino destino
Destino do som
O choro é bom, do choro à lágrima, da lágrima a rima
Dos olhos a menina
Na mina o ouro da mina

Cai nesse choro, que é de quintal de terreiro
Que é desaforo, e dá na pele do pandeiro
E dá no coro que o pandeiro tem
Aro de ouro, aro de ouro, aro de ouro
Soalhos de prata, sandálias
De prata quem tem, diga menino
É a morena, é a morena, é a morena e a mulata também
É a morena, é a morena, é a morena e a mulata também
Diga menino
É a morena, é a morena, é a morena e a mulata também