Não desistimos
[Verso 1: Maze]
Nunca mais
Viveremos com a corda no pescoço
Nunca mais
Estaremos presos no fundo do fosso
Nunca mais
Marcharemos como ovelhas num rebanho
Aumentamos de tamanho, a nossa obra é um colosso
Saltamos a cerca do pensamento tacanho
E destacamos-nos neste mundo estranho
Insubmissos, nos assinamos o compromisso
De não sermos permissivos com tudo o que é postiço
Lança o feitiço, mas nós quebramos enguiços
Estamos prestes a encher estes nosso bolsos lisos
As ruas são infernos nós geramos paraísos
Viemos colorir os vossos rostos com sorrisos
Nunca mais baixaremos a cabeça
Cumprimos esta promessa e não há quem nos interessa
Nunca mais seremos cães de Pavlov
Inflamamos pavios de cocktails molotov
Focamos na vida como uma ave de rapina
Que visualiza a presa no fundo da ravina
A nosso vibração é positiva
A nossa intenção é construtiva
[Refrão: Dealema]
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para os nosso filhos
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para os nosso filhos
[Verso 2: Mundo Segundo]
Pára um momento, ei
Dá tempo ao tempo
Chegou a altura de todos olhar-mos um pouco para dentro
E reflectirmos sobre os erros que ambos cometemos
Das pessoas que todos nós magoamos
Mesmo quando assim não queremos
Das merdas estúpidas que todos que todos fazemos e dizemos
A cerca de assuntos pendentes que ainda não resolvemos
Esta merda é sincera, de certo nem estavas à espera
Que nós levássemos a música de volta aquilo que ela era
Acredita é puro, consciente e maturo
Semeamos um passado, colheremos um futuro
Mais promissor, repleto de valor interior
Mais calor humano em redor, para eliminar o rancor
Acumulado no peito, derivado ao stress da rotina da ruína
Não entusiasma nem fascina, quando o mau clima predomina
Poucos vão subir a cortina de forma discreta e genuína
Para pouco a pouco os podres virem ao de cima
A nossa luta faz agora mais sentido que nunca
Não aprovaremos a derrota em situação alguma
Mano mantêm-te firme, de pés assentes no asfalto
Ou cairás em tentação se sonhares demasiado alto
[Refrão: Dealema]
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para os nosso filhos
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para os nosso filhos
[Verso 3: Expeão]
A nossa religião é nula mas a fé abunda nesta canção
Profunda, que fecunda
Enfrentamos a luta de pé com música de revolução
Viva, são líricos explícitos
Sempre de coração nas mãos, nunca fictícios
É tempo de chamar-mos
De volta o espírito das missões negativas
Nas quais o enviamos, saramos o corpo, curando feridas
Mudamos de vida, descobrindo o que ela significa
Para mim e para ti acredita
Vamos encher de comida a dispensa
Ao lado de uma mulher a valer que nos recompensa
Criamos a nossa realidade aparte da sociedade
Recriando o quotidiano
Estamos a converter em nós próprios
Porque não queremos os nossos filhos por nascer
Na rua a meter
Vou deixar de servir ao estado de escravo (palavra)
E atingir o prazer de viver antes de pisar a linha
Porque existe uma linha traçada entre uma vida de crime
E uma bem sucedida
Próspera, mas tu irás alcançar esse dia e nós também
Podes crer
[Refrão: Dealema]
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para os nosso filhos
Águas passadas não movem moinhos
Diz-me o presente, nós o futuro construímos
Quando vemos castelos ruídos não desistimos
Reconstruímos um mundo melhor para os nosso filhos
[Outrp: Raquel Dias]
E submissos
Nós assinamos o compromisso
De não sermos permissivos
Com tudo que é postiço
E submissos
Nós assinamos o compromisso
De não sermos permissivos
Com tudo que é postiço