Sombras do Silêncio
O fim do mundo, o fim das horas
O universo se resume em intenções
As orações e os pesares
E o peso de um inferno de ilusões
Coberto pela névoa fria
A tespestade e a calmaria
Retratos do mal
Um exagero da loucura
Pra todo o mal sempre há cura
Sentenças e dores há igual
Sigo a certeza que me guia
Por caminhos e distâncias
Que dizem quem sou
Transformam os sentimentos em barreiras,
As lembranças em tristesas
Esperança em dor
Ao amanhecer o sol
Queimando como o ódio
Que se alastra como um vírus pelo ar
Ferindo o inocente
Todo o mal assim se sente
Repetindo o invisível e vulgar
Despertar é acordar da escuridão
Resistir é desatar o nó das mãos
Acreditar que a sorte vira o jogo
E ver que nem o céu é tão azul
Quanto parece ser