Ingenuidade
No ponto final de angústias fi
Pronto pra amanhecer aqui
As cores da selva de pedra refletem
Nas dores do pranto que aquecem cada um pra não se diluir
Por entre relações tão básicas
claramente divisões enquanto se divertem
com cifrões as custas de visões tão fálicas
corações bélicos se reproduzem a velocidade de fábricas
Eu to confuso demais desde sempre
Falando o que sente, o que penso
Hoje eu to ausente, to tenso
Fugindo de mim mesmo pra não ta onde pertenso
Cigarro e esqueiro se misturam ao desespeiro
Histórias repetidas configuram o melhor roteiro
Não agrada nem o sabor nem o cheiro
Presto atenção mas alguma sensação me afasta do consenso
São muitas coisas fazer
É muito pra pensar, e mesmo assim não quis dizer
Que hoje eu só quero descansar.
São muitas coisas fazer
É muito pra pensar, e mesmo assim não quis dizer
Que hoje eu só quero descansar.
Pouco caso, pouca atenção
Vivendo vidas consumidas por alta ten
São, tantos labirintos construindo
Falsos precipícios na imaginação
Não é por falta de vontade, não.
Difícil encontrar alguma oportunidade, sim.
Entorpecido por essa falsa felicidade
Ingenuidade, achar que a culpa é apenas da cidade