Analfabetos do Amor
Capenga / Patinhas
Que foi feito do fogo do afeto
Se afogou
Será que o afeto se encerra
Em cada fato do amor
E o olho mágico da paixão
Há de acabar sempre preso
Choroso na porta
Da solidão
Se tudo que reluz é lágrima
Se tudo que reluz é mágica
Tão rápida
Que o mago
Se trai na trapaça
Se a vida evita a vida
E avisa
Que foi descansar
Me diga agora
Onde habita o beijo
Que eu tinha pra dar
Será que não se descubra
Mesmo errando igual Cabral
Que o amor é uma doce loucura
Natural como um beijo
Absoluto, como um desejo
O amor é amora, aroma
O amor é amora, aroma no mar