Ordens do Vento

Vulto 75

[Verso 1: Vulto]
Andando na rua só vejo é ridículos
Fotocópias e rascunhos de interesseiros, falsos e xicos
Com rotas traçadas mas andam sempre perdidos
Pedem ajuda mas os amigos foram vendidos
Querem o norte mas a bússola tem ponteiros partidos
São mão de obra barata e querem ser executivos
Filho da puta, amarro-te com explosivos
(Ó Vulto já tá armadilhado)
Ok, acendo o rastilho
Na hora da autópsia
Dentro do teu crânio de cérebro não existe nenhuma amostra
Estás todo ressequido, desidratado, com o coração congelado
Mete-o no microondas, 5 minutos tá preparado
Espeto a faca e sai sangue negro
Foi do veneno que serviu como alimento
Estás no purgatório cheio de sofrimento
Pedindo perdão mas penso que não vais a tempo
“Eu lamento.” Diz o São Pedro
“É impossível entrares neste momento
Lá em baixo terás o teu acerto
Bate 3 vezes, espera ordens do vento.”
Lá dentro verás um vulto
Está sentado na última mesa, eu presumo
Não lhe vês a cara, só vês o fumo
Que sai dentro de um capucho sem fundo
Por mais calor que esteja
Ao pé dele o frio é servido de bandeja
Não tentes disfarçar para que ele não te veja
Quanto mais disfarças, mais a dor aleija
Descansa, porque ele só tem 2 perguntas para ti:
Controlas os 4 elementos com a força chi?
Ultrapassas barreiras com a força do QI?
Não vale a pena, não passas daqui
Quando a vir riu-me na tua cara assustada G
Tá mais pálida de quando sais da sauna B
Sou verdadeiro ao que toca à minha vida
Fiel à realidade que trespasso para o papel
Jamais alterada, vivida, relembrada
Em cada spot, e em cada casa
Cagando na vossa raça
Amizade solidificada como pedras da calçada
No meu tempo a falsidade é catapultada
A minha armadura está neste momento a ser forjada
Faço estratégia do quadrado com covas de lobo
O buraco é gigante que engole um colosso
Desmoronando o teu ego que é monstruoso
Sugando para o esgoto
Chupando até ao osso
Até fico nervoso
Não vou chegar perto porque o que tu tens é contagioso
É peste negra, hepatite ó mentiroso
Vais morrer cedo e terás água até ao pescoço
Não caio em armadilhas rapaz
Só me desloco com milhas
Não sabes do que eu sou capaz
Eu trago o corvo do mal
E o Zeca a pomba da paz
Equilíbrio natural
Por vezes apertado por uma tenaz
A tentação gigante é seguir ensinamentos de Satanás
Madorna 75 não fica para trás

[Refrão: Dillaz]
Silêncio absoluto, é o Vulto
Faz continência e a galope
Pelo Hip-Hop
É a dependência, o demónio que atrapalha
Nunca falha o instinto
Porque no fundo eu sou um M, sou um 7, sou um 5

E num minuto, é o Vulto
Faz continência e a galope
Pelo Hip-Hop
É a dependência, o demónio que atrapalha
Nunca falha o instinto
Porque no fundo eu sou um M, sou um 7, sou um 5

Trivia about the song Ordens do Vento by Dillaz

When was the song “Ordens do Vento” released by Dillaz?
The song Ordens do Vento was released in 2011, on the album “Sagrada Família Vol.1”.
Who composed the song “Ordens do Vento” by Dillaz?
The song “Ordens do Vento” by Dillaz was composed by Vulto 75.

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