JOGA A REDE NO MAR
FERNANDO CESAR PEREIRA, NAZARENO DE BRITO
Joga a rede no mar
Deixa a água correr
O que ela recolher
Não podes reclamar
A sorte é quem mandou
Esta vida é um mar
Deixa o barco correr
Se algum dia um querer
Tua rede pescar
Não a deixes fugir
Quando a onda quebrar
E o vento bater
Alguém há de dizer
És velho para amar
A praia é teu lugar
Conta-lhe então
Que nunca tua rede
Sentiu a sede
Da falta de um amor
E não tens medo
O mar não faz segredo
A um velho pescador