Évora Doce
Duarte Coxo
Évora doce
Negro vestido
Por capelinhas
Cercada d`oiro
Trigo em tesouro
Mulher rainha
Guardas histórias
Guerras e amores
Por ti vividas
E tens no quarto
Cercando a praça
Mil avenidas
São tuas mágoas
Que são escutadas
Quando da sé
Por entre as horas
Amargurada
Bates o pé
E os teus cabelos
Ficam mais belos
Quando tu vês
Capas traçadas
Numa guitarra
Cantando o que és
Évora doce
Negro vestido
Por capelinhas
Cercada d`oiro
Trigo em tesouro
Mulher rainha
Envergonhada
Se o alentejo
Lhe pede um beijo
E às escondidas
P`ra ninguém ver
Mata o desejo