Líquida
De um jeito antigo, me renovo todo dia
E transbordo de alegria ao ver um amigo
Fazendo tudo que deve
Leve ida, a vida segue
Me leve contigo, por onde estiveres
Ou passares, andares
E véu da noiva
Já na janela do céu
A cachoeira da lua, me acorda as memórias
Quando o meu corpo com a água compactua
Sou tão líquido, líquida
Quanto a seiva, selva da Silva
Saliva, vamos fluindo
Nessa droga de fluídos
O fluxo é contínuo
Palavras mágicas como
Na madeira quem bate isola
Três vezes grandes, somos o mormaço
Da febre que exala, o termomêtro mundano
Vai aumentando a temperatura
Liquidando a cultura da sala de aula
Fora das mesas e cadeiras
Paredes e lousas
Eu aprendi muito mais
Quando eu calei meu ego (Ego)
Ego (Ego)
Ego (Ego, ego, ego, ego, ego, ego)
Ego (Ego, ego, ego, ego, ego, ego)
Ego (Ego, ego, ego, ego, ego, ego)
(Ego, ego, ego, ego, ego, ego, ego)
E como deve estar hoje em dia
A tia da merenda
Parece que o botão de reencarnar
Não se desliga
Aprenda, ensine, me diga, te falo, fa-falo
As oportunidades vão passando a cavalo
Mas não se renda
Fio de prata, da vida
Se descosture dos costumes
Do seu planeta fora da biosfera
Seremos bordados na plenitude
Através das energias das rendas
É quatro da manhã
E o mundo parece perdido
Relaxa, amigo
O metrô já vai abrir
E tudo vai melhorar
E os preços irão baixar, porque
Os comércios também vão abrir
Todos os presos arrependidos
Dos seus atos, subirão aos céus
Porque os portões de lá
Vão se abrir
As informações na gama do conhecimento
Descerão, porque
A nossa mente já vai abrir
E o pecado deixará o ser humano
Enfim evoluir, porque
As igrejas irão cair
Deixaremos naturalmente
O consumo da carne, porque
O apetite não vai abrir
Os artistas produzirão mais
Porque não esperarão
As galerias e as casas de show
Se abrir
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
O patrão que só paga
Mandou todo mundo dançar
O patrão que só paga
Mandou todo mundo dançar
O patrão que só paga
Mandou todo mundo dançar
O patrão que só paga
Mandou todo mundo dançar
O patrão que só paga
Mandou todo mundo dançar
O patrão que só paga
Mandou todo mundo dançar
O patrão que só paga
Mandou todo mundo dançar
O patrão que só paga
E como deve estar hoje em dia
A tia da merenda
Parece que o botão de reencarnar
Não se desliga
Aprenda, ensine, me diga, te falo, fa-falo
As oportunidades vão passando a cavalo
Mas não se renda
Fio de prata, da vida
Se descosture dos costumes
Do seu planeta fora da biosfera
Seremos bordados na plenitude
Através das energias das rendas
(Das rendas)
Se você, com ou sem alguma substância
Já abriu sua mente
Ok, ela já está aberta
Não caia no desagradável ato da repetição
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida
Líquido, líquido, líquida, líquida