Os Argonautas
O barco
Meu coração não agüenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco
Meu coração
O porto não
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Noite no teu tão bonito
Sorriso solto perdido
Horizonte e madrugada
O riso, o arco
Da madrugada
O porto, nada
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
O barco
O automóvel brilhante
O trilho solto
O barulho
Do meu dente em tua veia
O sangue, o charco
Barulho lento
O porto, silêncio
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso