Chuá, Chuá!
Deixa a cidade, formosa morena!
Linda pequena, e volta ao sertão
Beber a água da fonte que canta
Que se levanta do meio do chão!
Se tu nasceste cabocla cheirosa
Cheiras a rosa, do peito da terra!
Volta pra vida, serena da roça
Daquela palhoça do alto da serra!
E a fonte a cantar: Chuá, chuá!
E as águas a correr: Chuá, chuê!
Parece que alguém que
Cheio de mágoa
Deixasse quem há de
Dizer que a saudade
No meio das águas
Rolando também
A Lua branca de cor prateada!
Faz a jornada no alto dos céus
Como se fosse uma pomba altaneira
Da cachoeira, fazendo escarcéus!
Quando essa Lua
Lá na altura distante
Lira ofegante no poente a cair
Dá-me essa trova que
O pinho descerra
Que eu volto pra serra
Que eu quero partir