Realidade Onírica
André Prista
Aquilo que eu vi
Foi que reparaste em mim.
Tive de te ir falar!
Olhaste para mim e faltou-me o ar
Algo único começou,
E sabes nunca mais parou.
Foi naquele dia de festa,
Percebi e senti: não me safo desta.
E ri-me como nunca ri,
Senti o que nunca senti.
Nunca mais parámos
E até hoje, nunca mais nos largámos.
Tão puro e ingénuo,
Um sentimento frágil e ténue.
Que tão longe, ficou tão perto,
Tão forte e de futuro certo
E ri-me como nunca ri,
Senti o que nunca senti.
Nunca mais parámos
E até hoje, nunca mais nos largámos.
E ri-me como nunca ri,
Senti o que nunca senti.
Nunca mais parámos
E até hoje, nunca mais nos largámos.