Dance Forró/ Quem Dera/ Galeguim do Zói Azul/ a Filha de Mané Bento/ Quero Ver Meu Bem (pot-pourri)
Eu vou fazer o povão levantar a poeira
Dançando e pulando a noite inteira
Hoje aqui ninguém fica só
Pegue o seu par e vai logo saindo dançando
Que a coisa já esta esquentando
É fogo esse meu forró
Dance forró, dance forró
Dance forró que duvido tem coisa melhor
Quem dera ter você de novo
De novo, chegando
Quem dera ter você agora
De novo, me amando
Gostoso era o tempo de Lua na beira do mar
Cafuné na rede, um chamego daqui, um chamego de lá
Olha o amor afoitando o desejo fez tudo o que quis
Mas quem é que não sente saudade do tempo que foi tão feliz
Zeca preto que só carvão e zefa preta que só quixaba
A família de zefa é da cor de jabuticaba
Todos parentes de zeca são da cor de urubu
Mas nasceu na casa dele um galeguim do zói azu
Um galeguim do zói azu, um galeguim do zói azu
Um galeguim do zói azu, um galeguim do zói azu
Zeca todo envergonhado, foi falar com o capelão
Entrou triste na igreja, coçando a testa com a mão
O vigário disse logo, não me meta nesse angu
Mas traga pra batizar seu galeguim do zói azu
A filha de mané bento
Agora não sei por quê
Inventou uma conversa
Não se cansa de dizer
Na frente do seu irmão
Que já vive envergonhado
Grita pra rapaziada
O que é bom tá guardado
O que é bom tá guardado
O que é bom tá guardado
Mas eu dou ao chico veio
Porque é meu namorado
Quem não entendia bem
O que era o bom guardado
Seguiram os passos dela
No caminho do roçado
Ela tava numa moita
Com uma gaiola de lado
E um periquitinho verde
Para dar ao seu namorado
O que é bom tá guardado
O que é bom tá guardado
Mas eu dou ao chico véio
Porque é meu namorado
Quero ver meu bem
Pra lá e pra cá
Quero ver meu bem
Na rede se balançar
Arruda bota botão
Decota da bota flor
Não há machado que corte
A raiz do nosso amor
Menina, quero ver meu bem
Pra lá e pra cá
Quero ver meu bem
Na rede se balançar
Dentro do mar tem limbo
Dentro do limbo tem
Quem tem amor tem ciúme
Quem tem ciúme quer bem