Paraíba Apaixonado / Mate o Veio, Mate / Radinho de Pilha / Severina Xique-xique / Rock do Jegue

Era um nordestino loucamente apaixonado
Ficou incendiado por uma carioquinha
E um certo dia ele pegou seu oito baixo
E tocou para ela a paixão que sentia

Ela então sorriu e o amor surgiu
No calor da sua boca
Ele ai sentiu que seu coração
Ai então dormiu de touca

Ô Moça a mais de uma semana
Que o coração reclama de tanta solidão
Moça olha, estou em pé de guerra
Volta pra sua terra demoliu meu coração

Que tá, tá pra despencar
Tá pra disparar
Dor atrevida
Tá que tá
Não da pra suportar
Você tem que voltar na Paraíba

Pra mulher de hoje tudo é simples e normal
Quando sai na rua faz o homem passar mal
De vestido justo e lascadinho de lado
De meia soquete deixa o cabra arrepiado
Mate o veio, mate o veio
Mate o veio, mate o veio

Menininha moça ainda cheirando a leite
Usa shortezinho e blusinha sem corpete
Adora um coroa e gosta de curtir forró
E diz que dançar agarradinho é bem melhor
Mate o veio, mate o veio
Mate o veio, mate o veio

De curtir o som é de motoca que ela gosta
De vestir curtinho pra mostrar as pernas todas grossas
Ela esta na onda e diz que é evolução
Se ela vai a praia nego bota um olhão
Mate o veio, mate o veio
Mate o veio, mate o veio

Fui pra cidade do Rio de Janeiro
Trabalhei o ano inteiro e fiz até serão
A vida do Paraíba não foi brincadeira
De servente, de pedreiro pra ganhar o pão

Fiz economia, deixei de fumar
Comprei um rádio de pilha e mandei pro meu bem
Fiquei muito revoltado quando regressei
O rádio que eu dei pra ela, ela doou pra alguém

Mas ela deu o rádio
Ela deu o rádio e nem me disse nada, ela deu o rádio
Ela deu, sim, foi pra fazer pirraça, mas ela deu de graça
O rádio que eu comprei e lhe presenteei

Ela deu o rádio e nem me disse nada, ela deu o rádio
Ela deu, foi pra fazer pirraça
Ela deu de graça
O rádio que eu comprei

Eu sou honesto, sou trabalhador
Mas não gosto de deboche com a minha cara
Não vou enfeitar boneca pros outros brincar
Ninguém vai pintar o sete com esse pau-de-arara

Eu não tolero tanto desaforo
Tem mulher que só aprende quando o coro desce
Pra gente ficar empate, eu vou lhe dar uma sova
Pois o rádio que eu comprei todo mundo já conhece

Ela deu o rádio
Ela deu o rádio e nem me disse nada, ela deu o rádio
Ela deu, sim, foi pra fazer pirraça, mas ela deu de graça
O rádio que eu comprei e lhe presenteei

Ela deu o rádio e nem me disse nada, ela deu o rádio
Ela deu, foi pra fazer pirraça
Ela deu de graça
O rádio que eu comprei

Quem não conhece Severina Xique Xique
Que botou uma boutique para a vida melhorar
Pedro Caroço, filho de Zé Vagamela
Passa o dia na esquina fazendo aceno pra ela, viu

Ele tá de olho é na boutique dela!
Ele tá de olho é na boutique dela, viu!
Ele tá de olho é na boutique dela!
Ele tá de olho é na boutique dela!

Antigamente Severina
Coitadinha, era muito pobrezinha
Ninguém quis lhe namorar
Mas hoje em dia só porque tem uma boutique
Pensando em lhe dar trambique
Pedro quer lhe paquerar

Ele tá de olho é na boutique dela!
Ele tá de olho é na boutique dela!
Ele tá de olho é na boutique dela!
Ele tá de olho é na boutique dela!

A Severina não dá confiança a Pedro
Eu acho que ela tem medo de perder o que arranjou
Pedro Caroço é insistente, não desiste
Na vontade ele persiste, finge que se apaixonou

Ele tá de olho é na boutique dela!
Ele tá de olho é na boutique dela!
Ele tá de olho é na boutique dela!
Ele tá de olho é na boutique dela!

Eu vou contar uma história pra vocês
Que um dia aconteceu na minha vida
A história de um jegue muito bravo
Que me deixou num beco sem saída

Menina, eu vinha vindo para casa descansar
E o jegue estava no portão quis me pegar
Quando me viu foi murchando as orelhas
Mostrando os dentes começou a relinchar

De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
Ele quer me morder

De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
Tirem ele daqui

Quem tava dentro não podia mais sair
Quem tava fora não podia mais entrar
É que o jegue que estava ali
Minha jumenta queria conquistar

Ouve então um dueto de relincho
E os dois saíram a galopar
Dei um suspiro e cheguei à conclusão
Que os animais têm o direito de amar

De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
Ele quer me morder

De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
De quem é esse jegue?
Tirem ele daqui

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