Samba-Enredo 1981 - Quem diria, da monarquia à Boemia, ao esplendor da Praça Tiradentes
Nesta avenida iluminada
Vem o artista louvar
O esplendor da velha praça
Relíquia da cultura popular
Destacando nosso imperador
A liberdade, a monarquia
Saudando o namorador
Sua corte e a boemia
Quem diria, quem diria
Que o passado ao presente voltaria
Na Praça
Na Praça Tiradentes
Quando a noite chegava
Havia uma explosão de cores
Ao som da gafieira, boêmios pelas calçadas
Iam conquistando seus amores
E os artistas nos teatros engalanados
Desempenhavam seus papéis
Jornais e as revistas publicavam as notícias
Que tiravam os chapéus
Tornei-me um ébrio na bebida para esquecer
Pois não sabia que o passado eu ia reviver
E até hoje continua animado
O baile dos enxutos que não para de crescer
Vira mexe, mexe vira
Vestido de homem e mulher
Vem o bonde vinte e quatro
Todos sabem que ele é