Pout-porri Os Homens de Preto
Os homens de preto trazendo a boiada
Vem vindo, cantando, dando gargalhada
E o bicho coitado não pensa, nem nada
Só vai pela estrada, direito à charqueada
Deus, deus, deus, deus, deus você fez...
Boi, boi, boi, boi, boi, boi, boi...
Os homens de preto trazendo a boiada
Vem vindo, cantando, dando gargalhada
Deus, deus, deus, deus, deus você fez
(os homens de preto trazendo a boiada
Vem vindo, cantando, dando gargalhada
E o bicho coitado não pensa, nem nada
Só vai pela estrada...
Vem berrando, vem berrando...
E o gado, coitado, nasceu, foi marcado
Ai vai condenado na estrada, berrando
A querência deixando, os homens malvados
Empurrando, gritando
Toca boi, toca boi...
Boi, boi, boi, boi, boi, boi, boi...
Os homens de preto trazendo a boiada
Vem vindo, cantando, dando gargalhada
Deus, deus, deus, deus, deus você fez)
Vou cantar a chimarrita que uma moça me pediu
Não quero que a moça diga: ingrato, não me serviu
Não quero que a moça diga: ingrato, não me serviu
-ai, ai, ai! ai, ai, ai! ô, ô, ô! ô, ô, ô!
Vamos dançar aqui, moçada
Ao som da linda chimarrita
Aproveitemos logo tanta cara bonita-
A chimarrita que eu canto veio de cima da serra
Rolando de galho em galho até chegar nessa terra
Venha seu mestre xula, que xulía bem
Dê uma paradinha para mim também
Venha seu mestre xula, que xuliador
Dê uma paradinha para o tocador
Eu vim pra contar a história de um tatu que já morreu
Passando muito trabalho por esse mundo de deus
Anda, roda, tatu da areia
Moça bonita da perna feia
Anda, roda tatu da roça
Moça bonita da perna grossa
O tatu foi encontrado lá no passo de bagé
De pala e laço nos tentos, repassando o pangaré
Anda...
O tatu subiu a serra com fama de laçador
Botando e tirando laço, dando pealo de amor
Anda...
(...)
E o gado, coitado, nasceu, foi marcado
Ai vai condenado direito à charqueada
Mas manda a poeira no rumo de deus
Berrando pra ele, dizendo pra deus
Deus, deus, deus, deus, deus... deus você fez