No Galope da Vanera
Régis Marques
Entreverado em boca de véio cuxixo
Atado em trança de chinoca lambanceira
Pateando em bailanta
Sempre enredado em cambicho
Me encurto e me espicho
No galope da vanera
Larguei da china, caprichosa e flor de tropa
Pelas candonga, truco, farra e carreirada
Erguendo a cola co'as rédeas soltas ao vento
Hoje estou cento porcento
Pra farrear na madrugada
Ataca as éguas salvador que eu tô chegando
Já vou gritando pra alertar a gauchada
Enterte as véia pelos cantos chimarreando
Rondeia as china, sarandeio e cachaçada
Pra fuzarquear nessa bailanta chego cedo
Riscando a sola no chão batido da sala
Fazendo proposta e promessa pro chinaredo
Trovo tipo bicho quando a vanera me embala