Irônica

Bruno Lanza

Indecente como as várias faces da mente
Ainda sou aquele velho menino inocente
Me perguntar aonde vou estar
É querer achar onde deságua o mar
Aos olhos de anjos divinos eu cansei
De cavar e encontrar crânios bovinos
Cansei mas eu achei
E nunca sei


(refrão)
Bem vindo ela me fala, ao meu conto de fadas
Mas ela é tão irônica
De perto ela se cala, diz não pensar em nada
Mas ela é tão irônica


Sou um equilibrista de tantos palcos escuros
Que só não sabe andar sobre muros
Vendo os olhos pra enganar o medo
Enquanto corro na ponta dos dedos
Em meios a galhos e espinhos eu cansei
De lutar contra tudo que acredito
Cansei mas eu lutei
E agora eu sei


(refrão)

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