As Mãos
As mãos que ajudaram
Tudo criaram
Com poder sem fim
Faz o convite a todos vinde a mim
As mãos que alimentaram
Coxos curaram e ao cego também
Com amor sem esquecer ninguém
As suas mãos servindo assim
Mostram que podemos sim
Fracos e aflitos, sim, erguer
Agindo sempre pelo bem
E assim também eu não descansarei até fazer
Minhas mãos servirem com todo poder
As mãos que dos amigos e dos mendigos
Nunca descuidou
Ao aflito consolou
As mãos que os pesares e até os mares pode acalmar
Também se estende para salvar
As suas mãos servindo assim
Mostram que podemos sim
Fracos e aflitos, sim, erguer
Agindo sempre pelo bem
E assim também eu não descansarei até fazer
Minhas mãos servirem com todo poder
As mãos que aos céus imploram
Na mais profunda e intensa agonia
Perto dali, porém a outras mãos convém se entregar, se render
Então suas mãos carregam a cruz pesada, onde irão prega-lo
E no monte além pode antever onde irá morrer
Então suas mãos, tão fortes mãos, bondosas mãos
Eles pregaram, pregaram
Ele deixou por nos amar
Por em si mesmo não pensar
E agora eu posso ver as suas mãos a me chamar
Ele mostrou-me o caminho
Quero ser mais parecido
Com aquele que nos disse: Vinde a mim