Versos de Campo

Erison Alex Silveira Jugueiro / Jari Lourenzo Terres Junior

Meu verso é laço na mão rural
Algum pealo de sobre-lombo
É polvadeira numa mangueira
No cimbronasso do belo tombo.

A moda antiga bem de à cavalo
Bocal e rédea de couro cru
Um "Minuano" índio pampeano
Boleia as patas de algum "inhandu".

Meu verso é mágoa de uma tapera
A fruta doce da pitangueira
Sente lembrança, gente da estância
Mateando a sombra de uma figueira.

Tirei as lonca pra pontear corda
Minhas garroneira d'uma bragada
Quando potranca ficou lunanca
Na lida bruta de correr eguada.

Meu verso é raça de antigamente
Desses gaúchos que a vida faz
Gente de guerra, cheiro de terra
Uma estampa de capataz.

É tropa gorda num fim de maio
Lá destinada pra o matadouro
Uma invernada, bem povoada
Na primavera briga de touro.

Meu verso é campo por ser fronteira
Estância "véia" tropilha buena
Salto da cama que esta semana
A pegada é grande, eu sou torena.

Trivia about the song Versos de Campo by Jari Terres

When was the song “Versos de Campo” released by Jari Terres?
The song Versos de Campo was released in 2005, on the album “De Rédeas Na Mão”.
Who composed the song “Versos de Campo” by Jari Terres?
The song “Versos de Campo” by Jari Terres was composed by Erison Alex Silveira Jugueiro and Jari Lourenzo Terres Junior.

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