Das Marés
Diga o que vem depois do arrebol
Noite escura ou céu claro de anil
Já senti nostalgia do sol
Sabe como é não saber sequer
Se a tristeza tem fim
Já molhei os meus olhos no sal
Tal as dores em tudo o que vi
E criei poças sem temporal
Sabe como é quando a tarde cai
Maré baixa de mim
Eis aqui Deus do amanhã
Força maior que a vontade e a fé
Pendular, a vida é
Já a bonança anuncia a manhã
Que na verdade tudo depende do olhar
Felicidade é coisa pra gente criar
Ao som dessa guitarra que chora de amar
Lágrimas e dores eu posso cantar
Eu posso cantar