Samba Em Berlim Com Saliva de Cobra

Aldir Blanc / João Bosco

Quase que eu chamei o Sapaim
Tamanha a rebordosa
A overdose de veneno de cobra
Que a morena
Quando é Pomba Gira põe na prosa:
Congelar e derreter,
Sentir firmeza em cena
Se nessa fera um bicheiro leva fé,
Não entra em cana,
Pomba que entorta sacana:
Na sexta frota
Até Popeye roda a baiana
Gente, a minha história foi assim:
Sou verde e rosa
E fui bebemorar num botequim
A gloriosa
E lá no bar foi se encostando em mim,
Tão sestrosa
Rolinha e pomba de arrupiar,
Cascavel em pé de manacá
Minha timidez sumiu de mim,
Cantarolei: Ô Rosa!
Aí eu virei a dose e era veneno
Que a morena
Salivou no meu copo sem pena
Me abalou, tentei sambar
- Cadê firmeza em cena?
Me deu um sono e um suor
E eu, machão, fiz um berreiro
E hoje ex-viril-fuzileiro
Larguei a farda
E sou cambono em seu terreiro

Trivia about the song Samba Em Berlim Com Saliva de Cobra by João Bosco

On which albums was the song “Samba Em Berlim Com Saliva de Cobra” released by João Bosco?
João Bosco released the song on the albums “Cabeça de Nego” in 1986 and “Série sem Limite” in 2001.
Who composed the song “Samba Em Berlim Com Saliva de Cobra” by João Bosco?
The song “Samba Em Berlim Com Saliva de Cobra” by João Bosco was composed by Aldir Blanc and João Bosco.

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