Ciranda
É bem mais fácil, para alguém falar em flores
Quando o destino, fez de pétalas seu ninho
É bem mais doce, não sentir amargas dores
Tendo mil rosas a enfeitar o seu caminho
Porém nem todos, têm destinos semeadores
E a primavera, a bem poucos acalanta
Quem nada faz, muitas vezes colhe as rosas
Deixando apenas, os espinhos pra quem planta
(Quem planta terra, cala a voz perante o forte
Ergue muralhas de riquezas e vaidades
Se faz a hora de erguermos vozes tantas
Pois se levanta uma nova realidade)
Vamos dar as mãos nesta nova ciranda
Forjando junto um porvir bem mais risonho
Onde a injustiça, sejam rastros repisados
Já apagados, pela rosa azul dos sonhos
Vamos dar as mãos, e abrir as portas do coração
Pra um amanhã, claro e seguro
Embora o ontem, tenha sido flores mortas
Pois nunca é tarde pra quem quer plantar futuro