Um Resto de Tudo

Desce pela avenida a Lua nua
Divagando à sorte dormida nas ruas
Faz-se de esquecida, tão minha e tua
Deixando um rasto, que nos apaziguou

Entra pela vitrina, surrealista
Faz malabarismo a ilusionista
Ilumina o céu, que nos devora
Já se sente o frio, está na hora, de irmos embora, hmmm

Sou um ser que odeias, mas que gostas de amar
Um barco perdido, a deriva no mar
A vida que levas de novo outra vez
O mundo que gira sempre a teus pés

Sou a palavra amiga, que gostas de ouvir
A sombra esquecida que te viu partir
A noite vadia, que queres conhecer
Sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
Sou a voz da tua alma que te faz levitar
O átrio da escada para tu te sentares
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
Sou a tua verdade, mostrando quem és

Sou um ser que odeias, mas que gostas de amar
Um barco perdido, a deriva no mar
A vida que levas, de novo outra vez
O mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga, que gostas de ouvir
A sombra esquecida que te viu partir
A noite vadia, que queres conhecer
Sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
Sou a voz da tua alma que te faz levitar
O átrio da escada para tu te sentares
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
Sou a tua verdade, mostrando quem és

Um resto de tudo, que possa existir
Mostrando quem és
Um resto de tudo

Trivia about the song Um Resto de Tudo by João Pedro Pais

When was the song “Um Resto de Tudo” released by João Pedro Pais?
The song Um Resto de Tudo was released in 2001, on the album “Falar por Sinais”.

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