Bebete Vãobora/Criola/Cadê Tereza
Bebete, vamos embora
Pois já está na hora
Bebete, vamos embora
Pois já está na hora
Olha que o galo cantou
O sol vai raiar
E você não parou de sambar
Eu sei que você me é fiel
Mas é que os vizinhos já estão
A olhar e falar
Eu sou o seu homem
E você minha mulher
E é que o nosso neném está chorando
Está chorando, está chorando
Querendo mamar
E você sabe muito bem
Que logo mais
Eu tenho que trabalhar
Já não posso mais
Chegar atrasado
E nem pensar em faltar
Pois o novo gerente
Não é lá muito meu amigo
E depois como é que
Eu posso comprar
Estando a perigo
Novas sandálias pra você sambar
Bebete, Bebete
Bebete, vamos embora
Pois já está na hora
Bebete, vamos embora
Pois já está na hora
Bebete, vamos embora
Criola, criola
Criola, criola
Uma linda dama negra
A rainha do samba, mais bela da festa
A dona da feira, uma fiel representante brasileira
Criola
Filha de nobres africanos
Que pelo descuido geográfico
Nasceu no Brasil, num dia de carnaval
Criola
E como já dizia o poeta Gil
Que negra é a soma de todas as cores
Você, criola, é colorida por natureza
Você, criola, é o poder negro da beleza
Criola
Cadê Tereza?
Aonde anda minha Tereza?
Cadê Tereza?
Aonde anda minha Tereza?
Tereza foi ao samba lá no morro
E não me avisou
Será que arrumou outro criolo
Pois ainda não voltou
Cadê Tereza?
Aonde anda minha Tereza?
Cadê Tereza?
Aonde anda minha Tereza?
Tereza minha nega, minha musa
Eu gosto muito de você
Sou um malandro enciumado, machucado
Que espera por você
Juro por Deus, se você voltar
Eu vou me regenerar
Eu jogo fora meu chinelo
Meu baralho
E a minha navalha
E vou trabalhar
Eu jogo fora meu chinelo
Meu baralho
E a minha navalha
E vou trabalhar
Mas por Deus
Cadê Tereza?
Aonde anda a minha Tereza?
Tereza, a minha glória nacional
Cadê Tereza?
A minha glória nacional
Cadê Tereza?
A minha glória nacional
Cadê Tereza?
A minha glória nacional
Cadê Tereza?
A minha glória nacional
Cadê Tereza?
A minha glória nacional
Cadê Tereza?
A minha glória nacional
Cadê Tereza?
A minha glória nacional