Minha Sina
Maria da Paz
Vou por ai como um cigano sem destino
Um andarilho solitário sem amor
Conheço essa terra de cima pra baixo
De baixo pra cima
Viver desse jeito sem paradeiro é minha sina
Ninguém espera ninguém
Reclamo a minha presença
Ninguém chora minha ausência
Meu coração não tem dono
E nessa estrada sem fim vou
Tocando em frente essa magoa
Quem sabe um dia o acaso traga
O amor que quero pra mim
Cai a noite e a solidão vem me abraçar
Ligo o rádio pra me fazer companhia
Acelero firme contra o vento e a chuva que cai
Na estrada deserta que me leva que me traz