Prelúdio Para Um Encontra de Almas
Nesse quadro cotidiano onde consumo meus anos
Querendo me redimir
Com minha alma galponeira e um jeito de fronteira
Que na cidade eu perdi
Num complexo renitente que rouba a vida da gente
Que ofusca o meu sentido
Lembrei da felicidade da nossa grande amizade
Parceiro vou até ai
Me diz então meu parceiro como é que anda o pesqueiro
E a vara do botador, como anda a gurizada e me fala da tua amada
E da vida do interior
Não repara o meu jeito eu vim buscar para o meu peito
Empobrecido de amor um que de felicidade pra eu semear na cidade
Um colorido de flor
Eu vou chegar na vivenda lá no fundo da fazenda na beira do corredor
Onde um trinar de alegria parece reverencia e a vida pega valor
Não preciso bater palmas o encontro das nossas almas
Anuncia quem chegou e a casa do João de Barro
Despretensiosa no galho
Me acolhe com seu calor
Me diz então meu parceiro como é que anda o pesqueiro
E a vara do boador como anda a gurizada e me fala da tua amada
E da vida do interior
Não repara o meu jeito eu vim buscar para o meu peito
Empobrecido de amor um que de felicidade
Pra eu semear na cidade
Um colorido de flor