Exasperada
Teu vestido pretoquer enverdecer
Teu cabelo presoquer estremecer
Ao cair da tardepro olhar dos homens
E então resplandecer,dançar...
Tua boca tristete quer frutificar
Quer se intumescer
Nos sumos da paixão,morder, aí beijara boca da ilusão
Teu carinho em garradeseja se abrir
Como rosas tontasde exasperação
Num jardim secretopro olhar de um homeme rejuvenescer,tocar...Tua dor no ventrequer ser diferenteda que no passadote lançou ao chãochorando ao veros dentes mortais da solidão
As dores que hávão se transformar
Em tudo que dói porque quer
E a mais lancinante de todas as dores em teu revivernascerá sem nome
Pra crescer enormee se chamar prazer