Olho de Peixe

Oswaldo Lenine Macedo Pimentel

Permanentemente, preso ao presente
O homem na redoma de vidro
São raros instantes
De alívio e deleite
Ele descobre o véu
Que esconde o desconhecido
O desconhecido
E é como uma tomada à distância
Numa grande angular
É como se nunca estivesse existido dúvida
Existido dúvida

Evidentemente a mente é como um baú
E homem decide o que nele guardar
Mas a razão prevalece
Impõe seus limites
E ele se permite esquecer de lembrar
Esquecer de lembrar
É como se passasse a vida inteira
Eternizando a miragem
É como o capuz negro
Que cega o falcão selvagem
O falcão selvagem

Se na cabeça do homem tem um porão
Onde moram o instinto e a repressão
(Diz aí)
O que tem no sótão?
O que tem no sótão?
O que tem no sótão?

Se na cabeça do homem tem um porão
Onde moram o instinto e a repressão
(Diz aí)
O que tem no sótão?
O que tem no sótão?
O que tem no sótão?

E o que tem no sótão?
O que tem no sótão?
O que tem no sótão?

Trivia about the song Olho de Peixe by Lenine

On which albums was the song “Olho de Peixe” released by Lenine?
Lenine released the song on the albums “Olho De Peixe” in 1993 and “In Cité” in 2004.
Who composed the song “Olho de Peixe” by Lenine?
The song “Olho de Peixe” by Lenine was composed by Oswaldo Lenine Macedo Pimentel.

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