Uma Noite Longa
E aqui o sangue escorre enquanto minha caneta agride/
onde nem demônios abalaram a minha fé/
perdi uns anos em vão/
voltei de ""a pé""/
onde a lágrima tem mais razão pra não ceder um perdão, já é.../
corpos vazios, mais um copo vazio/
de uma noite longa e este som no vinil/
e a bela que já nem tão bela tomba (tomba)./
dos por quês sem resposta/
se jogando na lona/
e mais um dia que se passa e se depara à sua volta/
o precipício de convida/
ninguém quer que tú aborta: volta!/
o mundo prova que dá voltas/
me feri com o espinho, mas voltei com a rosa morta/
[Refrão]
Uma noite longa, uma vide breve/
mas nem tão leve quanto ao se expõe/
eu auto questionei o meu raciocínio/
sem êxito sigo o que a vida propôs/
A consequência é inevitável a quem assume o risco/
e se dispõe inabalável (e olha que eu nem minto)/
a carne é fraca/
a faca crava uma vida falsa/
o ego infla, mano, a troco de nada e abala/
e eu no leito com a serpente/
vulnerável pra ""carai""/
envolvido pra ""carai""/
essas brisas chatas/ nessa vida, chapa/
é tão vazia, é só ardor/
igual à minha garrafa/
[Refrão]