Dois Barcos
Quem bater primeiro à dobra do mar
Dá, de lá, bandeira qualquer
Aponta pra fé e rema
É, pode ser que a maré não vire
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto os teus sinais
Pode ser da vida acostumar
Será, morena?
Sobre estar só, eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar, dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora, o amanhã, cadê?
Doce o mar, perdeu no meu cantar
Doce o mar, perdeu no meu cantar
Só eu sei
Nos mares por onde andei
Devagar, dedicou-se mais
O acaso a se esconder
E agora, o amanhã, cadê?