Louvação a João XXIII
Cantador desse Nordeste
Afinei o meu bordão
Eu agora vou fazer
Uma bonita louvação
Ao velhinho lá de Roma
Ao bondoso Papa João } bis
Vinte e três de santidade
Oitenta de coração
Nove mil de caridade
Não sei quanto de atenção
Pastor de toda pobreza
Vaqueiro dessa nação } bis
Que ama Nosso Senhor
E se alimenta do pão
Que mata a fome de todos
Até dos sem precisão
E não se assa no forno
E nem conhece balcão } bis
Água, luz e alimento
De todos sem exceção
Mata a sede da pobreza
Atravessa a escuridão
Alenta toda a tristeza
Acaba com a escravidão }bis
É a lei do mundo livre
Na pureza do cristão
Que não odeia e trabalha
Pela humana redenção
A linguagem do amor
Do Santo Papa João } bis
Escreveu no Vaticano
A sábia e grande lição
Da igreja mãe e mestra
Com a sua própria mão
E alegrou todo universo
No esplendor da união } bis
Do cristianismo puro
Que se levanta do chão
Como a semente de trigo
Do mais puro e branco pão
Uva dourada do vinho
Do Cristo da Comunhão } bis
Senhor de toda a bondade
Senhor de todo perdão
Que mandou chamar bem cedo
O bondoso Papa João
A quem fiz e farei sempre
Esta bela louvação } bis