O Mote
Piuí, piuí, piuí
Faz o apito do trem
Bate o sino na capela
Belém, blem, blem, blem, blem} bis
Trem apita na estação
Na hora de viajar
Bate o sino na capela
Chama o fiel pra rezar
Reconheço e admiro
Os dois em cada função
Maquinista, rei do trem
Rei do sino, o sacristão, meu irmão
De água , carvão e lenha
Trem almoça, janta e ceia
Dobra o sino pra quem morre
Chorando a dor alheia
De tristeza e alegria
Os dois sabem muito bem
Maquinista e sacristão
Badalando o sino
Apitando o trem, disse bem
Domingo, dia de missa
Eu e ela namoramos
Pra selar o nosso amor
Na capelinha casamos
Um dia meu bem partiu
E quando o trem se afastava
Sorrindo escondi meu pranto
Mas meu peito soluçava, e dizia
Duas grandes emoções
No trem aprendi confesso
A tristeza da partida
A alegria do regresso
Vinte e cinco de dezembro
Meia-noite dá sinal
Sacristão repica o sino
Viva Jesus, é Natal, afinal